Para um leitor apaixonado, alguns livros são essenciais e precisam ser lidos antes de morrer. Seja pela história, a forma como a narrativa é conduzida, pelos temas ou pelos autores, alguns livros se destacam mais do que outros nas estantes das livrarias e nas bibliotecas. Porque ler um livro é ter uma experiência nova, que pode abrir nossa mente e nos levar a lugares que nunca imaginamos antes.
E para te ajudar com novas experiências e viagens fantásticas pelo nosso mundo fantástico, selecionamos 40 livros que não podem faltar na sua estante e que você precisa ler antes de morrer. Desde os clássicos da literatura, já consagrados há muito tempo, até histórias mais próximas dos nossos tempos, que merecem uma atenção especial, todas com sinopse e frases para você ter um gostinho da narrativa que vai encontrar.
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Separe uma poltrona e preencha sua TBR (To Be Read, lista de livros a serem lidos) com estes 40 livros para ler antes de morrer!
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1. Livro das Mil e uma Noites
Mil e uma noites é uma coletânea de 170 contos populares do Oriente médio. O rei Shahriar, depois do adultério da esposa, resolve se casar com um uma mulher diferente todas as noites e, no dia seguinte, matá-la. Resolvendo intervir no assassinato das mulheres do reino, a jovem Sharazade se oferece para casar com o rei. Para garantir mais uma noite de vida, ela começa a narrar uma história e a interrompe ao amanhecer, com a promessa de continuá-lo na noite seguinte. Dessa forma, os contos são organizados como uma série de histórias narradas por Sharazade para o Rei.
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Quem fala sobre o que não lhe concerne ouve o que não lhe agrada.
O forte corajoso é quem derrota a si próprio, e não quem derrota outro homem.
Nenhuma obra se realiza sem palavras, nenhum objetivo se atinge sem esforço, e nenhum bem-estar se alcança sem fadiga.Publicidade
2. Hamlet (1609), William Shakespeare
Uma das tragédias mais conhecidas na literatura, Hamlet é um dos livros indispensáveis para qualquer biblioteca! O protagonista é o Príncipe da Dinamarca, Hamlet, que encontra o espírito do seu falecido pai, que acusa seu próprio irmão Cláudio de tê-lo matado para assumir o trono. Movido por sua busca por vingança, Hamlet busca a verdade sobre a morte de seu pai.
Há mais coisas no céu e na terra, Horácio, do que sonha a tua filosofia.
Ser ou não ser: eis a questão.
Sabemos o que somos, mas ignoramos em que podemos tornar-nos.
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3. Orgulho e Preconceito (1813), Jane Austen
No mais famoso livro de Jane Austen, Elizabeth Bennet é uma das filhas de um proprietário rural no interior da Inglaterra que não possui grandes fortunas no século XX. Como as mulheres não podem herdar as posses do pai, sua mãe está certa de que somente um bom casamento pode salvar suas filhas da pobreza. A chegada um rico cavalheiro com sua irmã e seu melhor amigo, Darcy, à região muda toda a dinâmica da família Bennet.
O meu amor e os meus desejos permanecem inalterados. Mas basta uma única palavra sua para que nunca mais lhe fale no assunto.
Por mais amável que seja o seu gênio, seu coração não é dos mais fáceis de atingir.
São muitos os meus defeitos, mas nenhum de compreensão, espero. Quanto a meu temperamente, não respondo por ele. É, segundo creio, um pouco ríspido demais… para a conveniência das pessoas.
4. Frankenstein ou o Prometeu moderno (1818), Mary Shelley
A primeira obra de ficção-científica conta a história do cientista Victor Frankenstein que, obcecado por desvendar os mistérios da criação, constrói uma criatura a partir de restos humanos saqueados do cemitério. Depois de diversas tentativas, ele enfim tem êxito, mas o despertar da criatura o abomina. Rejeitada, a criatura passa a perseguir o cientista.
O que pode deter o coração determinado e a vontade decidida do homem?Publicidade
Somos criaturas não moldadas, apenas semiprontas, se alguém mais sábio, melhor e mais amado do que nós mesmos, tal como um amigo teria de ser, não vem prestar seu auxílio e aperfeiçoar nossa natureza fraca e falha.
É preciso que ouça minha história.
5. O Morro dos Ventos Uivantes (1847), Emily Brontë
Único livro da autora, o Morro dos Ventos Uivantes é uma narrativa de um amor proibido. O patriarca da família Earnshaw volta de uma das suas viagens com o órgão Heathcliff, disposto a cuidar dele como um filho. A filha da família, a jovem Cathy, se afeiçoa ao menino. A medida em que os dois vão crescendo, em meio às transformações da família, inicia-se uma história de amor trágica.
Qualquer que seja a substância das almas, a minha e a dele são feitas da mesma coisa.
Sua presença é um veneno moral capaz de contaminar os mais virtuosos.
E o que não me faz recordá-la? Não posso olhar para este chão, pois seus traços estão impressos nas lajes! Em cada nuvem, em cada árvore…enchendo o ar à noite, e vislumbrada em cada objeto de dia…Estou cercado pela sua imagem! Os rostos mais comuns de homens e mulheres, meus próprios traços, debocham de mim com alguma semelhança. O mundo inteiro é uma terrível coleção de recordações de que ela existiu, e de que eu a perdi!
6. Moby Dick (1851), Herman Melville
Nesta clássica aventura, Ismael é um jovem que, por dificuldades financeiras, junta-se a tripulação do navio baleeiro Pequo, comandado pelo misterioso capitão Ahab. Em meio à caça às baleias, o capitão busca vingança contra a terrível Moby Dick, a cachalote famosa por causar estragos àqueles que se aproximam dela e que decepou uma de suas pernas no passado.
Aquela imaculada humanidade que sentimos dentro de nós, tão longe dentro de nós, que permanece intacta quando todo o bom nome exterior parece ter-se esvaído, sangra com a mais lancinante dor ao contemplar o indisfarçado espetáculo de um homem de bravura arruinada.
Eu não conheço tudo que vem pela frente, mas seja o que for, vou enfrentar gargalhando.
Acredito que meu corpo não passa de um abrigo para meu melhor ser. Na verdade, que leve meu corpo quem quiser, pois ele não é quem eu sou.
7. Madame Bovary (1856), Gustave Flaubert
Neste clássico da literatura francesa, a protagonista Emma é uma jovem sonhadora criada no campo. Ela é uma leitora ávida e aprende a ver a vida através dos romances que lê. Casa-se com o médico burguês Charles Bovary, mas percebe cedo que o casamento não é como aqueles retratados nos livros. Angustiada e deprimida, ela volta-se à literatura e a pequenos casos extraconjugais em busca de liberdade.
O amor, conforme acreditava, devia chegar de repente, com grandes tumultos e fulgurações – furacão dos céus que desaba sobre a vida, transtorna-a, arranca as vontades como folhas e arrasta o coração inteiro para o abismo.
E depois, não lhe parece que o espírito vagueia mais livremente por aquela extensão sem limites, cuja contemplação nos eleva a alma, e nos dá idéias do infinito, do ideal?Publicidade
O dever é sentir o que é grande, querer o que é belo, e não aceitar todas as convenções da sociedade, com as ignomínias que ela nos impõe.
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8. Grandes Esperanças (1861), Charles Dickens
Philip Pirip é criado pela irmã e seu marido com mãos de ferro após a morte de seus pais. Sua vida muda após herdar inesperadamente uma fortuna e ele passa a rejeitar sua família, amigos e a própria origem, o que o conduzirá à decadência moral.
Você era a encarnação graciosa de todas as fantasias que a minha mente alguma vez concebeu.
Esquecer você? Você é parte da minha existência, parte de mim mesmo. Você estava em cada verso que li, desde que aqui vim pela primeira vez, aquele garoto rude e comum que você, já naquela época, magoava tanto. Você, desde aquela época, esteve em todas as minhas perspectivas.
Deus sabe que nunca devemos nos envergonhar das nossas lágrimas, pois elas são a chuva que dispersa a poeira ofuscante da terra, que recobre nossos corações empedernidos.
9. Os Miseráveis (1862), Victor Hugo
Uma história sobre injustiça e amor, que faz um panorama das questões sociais da França no século XIX, Os Miseráveis é a obra-prima de Victor Hugo. Após passar 19 anos prisão por ter roubado um pão para alimentar a família, Jean Valjean sai determinado a mudar radicalmente sua vida.
Chega sempre a hora em que não basta apenas protestar: após a filosofia, a ação é indispensável.
Se no momento em que fosse esmagar uma formiga, ela unisse suas duas miseráveis patinhas numa prece a mim dirigida, eu me mostraria bondoso com ela. Por que então não há de Deus mostrar-se bondoso comigo?… Suplico-lhe que vos dê a vida eterna… a vós…a mim…a todos.
Morrer não é nada, horrível é não viver.
10. Alice no País das Maravilhas (1865), Lewis Carroll
Uma das obras infantis mais conhecidas da literatura, Alice no País das Maravilhas mostra as aventuras de Alice que enquanto passa um tempo ao ar livre com a irmã, vê um coelho branco de colete e o segue até sua toca. Lá, ela é transportada para um mundo onírico.
Alice! Recebe esse conto de fadasE guarda-o com mão delicada,
Como um sonho de primavera
Que é teia da memória se entretece,
Como a guirlanda de flores murchas que
A cabeça dos peregrinos guarnece.
Quando acordei hoje de manhã, eu sabia quem eu era, mas acho que já mudei muitas vezes desde então.
Você não deve viver a vida como outras pessoas esperam que você viva; tem que ser sua escolha, pois quando estiver lutando, você estará sozinho...Publicidade
11. Crime e Castigo (1866), Fiódor Dostoiévski
Neste que é um dos maiores clássicos da literatura russa, Raskolnikóv é um estudante que precisa interromper os estudos por falta de dinheiro. Acreditando estar destinado a um grande futuro e que isso irá justificar seus atos, ele comete um crime que o levará a um labirinto de culpa pelas ruas de São Petersburgo.
Conhecemos um homem pelo seu riso; se na primeira vez que o encontramos ele ri de maneira agradável, o íntimo é excelente.
Compreende, meu senhor, o senhor compreende o que quer dizer isso de não ter para onde ir? Porque todo homem precisa ter um lugar para onde ir.
Oh! Que desmancha-prazeres! Os princípios! Tu te moves por princípios, como se fossem molas, não te atreves a atuar livremente; para mim o fundamental é que o homem seja bom. E, francamente, reparando bem, em todas as classes não há muitas pessoas boas.
12. Guerra e Paz (1867), Lev Tolstói
Acompanhando o percurso de cinco famílias da aristocracia russa no início do século XIX, Tolstói narra invasão das tropas napoleônicas à Rússia a partir de 1912 e os seus impactos na sociedade em meio a tramas pessoais e a rotina da aristocracia da época.
Que é que é mau? Que é que é bom?... Que deve amar-se?... Que é que se deve odiar?... Viver para quê? Que é a vida? Que é a morte?... Que força desconhecida é essa que dirige tudo?
Pretender-se que a vida dos homens seja sempre dirigida pela razão é destruir toda a possibilidade de vida.
Um passo para além daquela linha que lembra a que separa os vivos dos mortos e eis-nos no mundo desconhecido do sofrimento e da morte.
13. Mulherzinhas (1869), Louisa May Alcott
Com inspiração na própria vida, Louisa Mary Alcott escreve em Mulherzinhas a juventude e vida adulta das quatro irmãs March, após seu pai partir para lutar na Guerra Civil Americana, em 1868. Sozinhas com a mãe, elas precisam se unir e apoiar umas às outras.
A sua vida era uma série de altos e baixos, de coisas cômicas e fatos patéticos.
As lágrimas, porém, eram uma fraqueza ignóbil e ela sentia-se tão profundamente ferida que não poderia esquecer ainda.
As pessoas melhores do mundo têm um princípio de perversidade inata, principalmente quando são jovens e amam.
14. Drácula (1897), Bram Stoker
Um marco na literatura de terror e fantasia, o Drácula narra a viagem do jovem advogado Jonathan Harker à Transilvânia. Lá, ele se encontra com o misterioso Conde Drácula, que o contratou para prestar apoio jurídico na sua mudança para a Inglaterra. Logo, Harker passa a perceber as peculiaridades do seu anfitrião.
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Há trevas na vida e há luz, e você é uma das luzes, a luz de todas as luzes.Publicidade
Como são abençoadas algumas pessoas, cujas vidas não têm medos, nem temores; para quem dormir é uma bênção que vem todas as noites e não traz nada além de bons sonhos.
15. Dom Casmurro (1899), Machado de Assis
O maior clássico da literatura brasileira é um item obrigatório e certamente você já leu ao menos algum trecho nas aulas de literatura! O protagonista Bento Santiago narra sua vida, a infância com a família, sua vida no seminário, seu casamento com Capitu, sua vizinha e primeiro amor, e a dúvida de uma traição que tira toda a sua sanidade.
Não consultes dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Também não achei melhor título para a minha narração - se não tiver outro daqui até ao fim do livro, vai este mesmo.
Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram.
Agora, por que é que nenhuma dessas caprichosas me fez esquecer a primeira amada do meu coração? Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissimulada.
16. O Processo (1925), Franz Kafka
Josef K. é um homem que, numa manhã, recebe a visita de dois agentes do governo que o notificam de um processo judicial que está sendo instaurado contra ele. Sem saber o crime que cometeu, ele busca provar sua inocência em uma sociedade burocratizada e opressora.
Alguém certamente havia caluniado Josef K. pois uma manhã ele foi detido sem ter feito mal algum.
– És Josef K. – disse o padre, levantando a mão por cima do parapeito num gesto vago.– Sim – volveu K., pensando como dantes pronunciava o seu nome com toda a franqueza e como, ultimamente, este era para ele um verdadeiro fardo; agora, pessoas que encontrava pela primeira vez, conheciam-lhe o nome. Como seria agradável só ser conhecido depois de ter sido apresentado.
Sentia-se livre como só se é quando se fala no estrangeiro com pessoas de nível socialmente inferior: guarda-se tudo aquilo que diz respeito a si mesmo e só se conversa com indiferença sobre os interesses do outro, aumentando assim a importância dele, ou então, diminuindo-a quando se quer.
17. Orlando: uma biografia (1928), Virginia Woolf
Orlando é um jovem inglês nascido durante o período elisabetano que, durante uma viagem à Turquia, acorda com um corpo feminino. Imortal, a história de Orlando se desenrola durante 350 anos de sua vida, debatendo a ambiguidade entre o feminino e o masculino, o tempo e as reflexões do personagem.
Terá o dedo da morte de pousar de vez em quando no tumulto da vida para evitar que ele nos despedace? Tal será a nossa condição que devamos receber, diariamente, a morte, em pequenas doses, para podermos prosseguir na empresa da vida?
A memória é a costureira, e costureira caprichosa. A memória faz a sua agulha correr para dentro e para foram, para cima e para baixo, para cá e para lá. Não sabemos o que vem em seguida, o que virá depois. Assim, o ato mais vulgar do mundo, como o de sentar-se a uma mesa e aproximar o tinteiro, pode agitar mil fragmentos díspares, ora iluminados, ora em sombra, pendentes, oscilantes, e revirando-se como a roupa branca de uma família de catorze pessoas, numa corda ao vento.
Pois, segundo parece – e o seu caso o prova -, não escrevemos só com os dedos, mas com a pessoa inteira.Publicidade
18. Macunaíma, o herói sem nenhum caráter (1928), Mário de Andrade
A obra-prima de um dos maiores nomes do modernismo brasileiro, Macunaíma mescla lendas e alegorias nacionais. Conta a história de Macunaíma, nascido negro em uma aldeia indígena, que se torna branco e parte para São Paulo, em busca de muiraquitã, um amuleto de pedra.
Uma feita a Sol cobrira os três manos duma escaminha de suor e Macunaíma se lembrou de tomar banho.
Cidade é belíssima, e grato o seu convívio. Toda cortada de ruas habilmente estreitas e tomadas por estátuas e lampiões graciosíssimos e de rara escultura; tudo diminuindo com astúcia o espaço de forma tal, que nessas artérias não cabe a população.
Com este apelativo se designa uma raça refinadíssima de doutores, tão desconhecidos de vós, que os diríeis monstros. Monstros são na verdade mas na grandiosidade incomparável da audácia, da sapiência, da honestidade e da moral; e embora algo com os homens se pareçam, originam-se eles dos reais uirauaçus e muito pouco têm de humanos. Obedecem todos a um imperador, chamado Papai Grande na gíria familiar, e que demora na oceánica cidade do Rio de Janeiro – a mais bela do mundo na opinião de todos os estrangeiros poetas, e que por meus olhos verifiquei.
19. Vidas Secas (1938), Graciliano Ramos
Outro texto clássico do modernismo brasileiro, Vidas Secas conta a jornada de uma família de retirantes sertanejos, o vaqueiro Fabiano, sua esposa Sinha Vitória, seus dois filhos e sua cadela em busca de melhores condições de vida.
Admirava as palavras compridas e difíceis da gente da cidade, tentava reproduzir algumas, em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas.
Um dia... Sim, quando as secas desaparecessem e tudo andasse direito... Seria que as secas iriam desaparecer e tudo andaria certo? Não sabia.
Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto de penas, de aves que iam comê-lo.
20. O Pequeno Príncipe (1943), Antoine de Saint-Exupéry
O narrador da história é um aviador que, na infância sonhava em ser um pintor, mas foi desencorajado pelos adultos. Um dia, seu avião tem uma pane enquanto sobrevoa um deserto. Lá, ele encontra um menino, vindo do Asteróide B-612. A convivência entre os dois traz diversas discussões sobre o sentido da vida.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.
21. 1984 (1949), George Orwell
Uma das distopias futuristas mais influentes do século XX, 1984 trata de uma sociedade dominada por um Estado totalitário, que vive vigiada pelo Grande Irmão. Winston trabalha para o Ministério da Verdade, órgão que regula a propaganda e reescreve a história passada, mas sonha com uma revolução na sociedade.
22. O Senhor dos Anéis (1954), J.R.R. Tolkien
Uma das sagas de fantasia mais difundidas na cultura pop até hoje, o Senhor dos Anéis é uma trilogia indispensável. A narrativa é centrada no Um Anel, um artefato que confere grande poder àquele que o possui, e na jornada da Sociedade do Anel para destruí-lo.
Às vezes tem de ser assim quando as coisas estão em perigo: alguém precisa renunciar a elas, perdê-las, para que outros possam tê-las.
23. Lolita (1955), Vladimir Nabokov
O controverso livro de Nabokov, Lolita, é narrado pelo professor Humbert Humbert que, após se hospedar numa pousada, se torna obcecado pela filha da dona, a pequena Dolores, de 12 anos, a quem ele apelida de Lolita.
24. Pedro Páramo (1955), Juan Rulfo
Pedro Páramo é o único romance do mexicano Juan Rulfo. Nele, Juan Preciado viaja para a cidade de Comala após a morte de sua mãe, em busca do pai: Pedro Páramo. Descobre que o pai faleceu há alguns anos, mas todos na cidade estão ligados à ele e à sua história de alguma forma.
25. Grande sertão: Veredas (1956), Guimarães Rosa
Outra obra do modernismo brasileiro, Grande Sertão: Veredas gira em torno do jagunço Riobaldo que, numa narrativa não linear, se debruça sobre sua vida, o sertão e os conflitos na região. Em um dos grupos, ele conhece outro jagunço, Diadorim, com quem estabelece uma relação entre a amizade e a paixão.
O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.
Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos sacrifícios. Ou – amigo – é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por que é que é.
Escrita por um dos principais expoentes da geração Beat dos Estados Unidos, On the road descreve, com inspiração nas próprias experiências de Jack Kerouac, as viagens de um grupo de jovens pelo país, com suas experiências, sonhos e busca espiritual. Passada nos Estados Unidos dos anos de 1930 e baseado na história familiar da autora, o livro é narrado pela pequena Scout. Ainda criança, ela conta a história do pai, um advogado branco que defende um homem negro de ter estuprado uma mulher branca. O livro reproduz o diário de 1955 a 1958 da autora, que viveu na favela do Canindé em São Paulo e trabalha como catadora de lixo. Ela narra seu dia a dia, reflete sobre a sua condição de miséria, a sua luta por sobrevivência e sobre a sua própria escrita. Único romance da autora, a Redoma de vidro conta a história de Esther Greenwood, uma jovem que sai dos subúrbios de Boston para Nova York depois de conseguir uma bolsa de estudos em uma universidade para moças e uma vaga de estágio em uma prestigiada revista feminina. Embora o mundo pareça estar se abrindo de oportunidades, Esther acaba entrando em uma crise emocional. Um dos mais célebres livros na literatura latino americana, Cem anos de solidão conta a saga da família Buendía, em suas diversas gerações, entre ascensão e queda no vilarejo de Macondo. Último romance escrito por Clarice Lispector e considerado a sua maior obra, A Hora da Estrela conta a história de uma jovem alagoana órfã que chega no Rio de Janeiro para trabalhar como datilógrafa. Sem pensar no futuro ou buscar um futuro melhor, a jovem vive solitária, aceitando sua vida como ela é. Um clássico da literatura de ficção-científica, recheado de sátiras sobre a sociedade, a política e as instituições burocráticas, o livro conta as aventuras intergaláticas do humano Arthur Dent e do seu amigo Ford Prefect após a Terra ser destruída. É o primeiro de uma série de cinco livros. Na floresta de Mayombe, localizada entre a Angola e a República do Congo, guerrilheiros angolanos se organizam contra as forças armadas portuguesas pela independência da Angola da colonização do país europeu. O livro é baseado nas experiências do autor. O romance narra a vida de Celie, uma mulher negra e pobre que vive no sul dos Estados Unidos. Passando por abusos e violências desde a infância, numa sociedade patriarcal e racista, ela conta sua história e suas experiências em cartas. O romance narra as três gerações da família latifundiária Trueba durante um período turbulento na América latina. Por meio das personagens femininas da família, a autora chilena desenvolve uma narrativa refletindo sobre suas transformações, ódio e paixões. Mais um exemplar da literatura distópica, O Conto da Aia narra a história de uma mulher que é obrigada a ser uma serva para fins reprodutivos dentro de uma sociedade totalitária de fundamentalismo cristão que governa a região dos Estados Unidos. A vida inteira de Tita gira em torno da cozinha e dos pratos e receitas que prepara. Como água para chocolate narra a história de Tita, da infância à vida adulta em meio aos temperos e a história mexicana. Primeiro capítulo da série do bruxo que conquistou uma legião de fãs de todas as idades. Harry é um órfão que vive maltratado pelos seus tios, mas no seu aniversário de 11 anos, descobre ser um bruxo. Ele parte para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts onde vai aprender a lidar com os seus poderes, fazer novas amizades e descobrir os segredos do seu passado. Amir é um menino rico na década de 1970 no Afeganistão. Ele é amigo de Hassan, filho do empregado da família. Juntos, os dois competem em um campeonato de pipas, mas Amir perde a chance de defender Hassan durante um episódio violento. A culpa acompanha Amir por vinte anos, quando ele precisa acertar as contas com o seu passado. Kathy tem 31 anos está prestes a encerrar um período da sua vida. Ela retoma suas memórias da sua infância e juventude no colégio interno em que viveu com os amigos Ruth e Tommy. No entanto, o cenário idílico do internato esconde um segredo que impacta toda a vida daqueles que passam por ele. E aí, gostou na nossa lista de livros para ler antes de morrer? Para mais indicações de livros, confira também nosso artigo com 30 livros de romance! Publicidade26. On the Road: Pé na Estrada (1957), Jack Kerouac
27. O Sol é Para Todos (1960), Harper Lee
28. Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), Maria Carolina de Jesus
29. A Redoma de Vidro (1963), Sylvia Plath
30. Cem Anos de Solidão (1967), Gabriel García Márquez
31. A Hora da Estrela (1977), Clarice Lispector
32. O Guia do Mochileiro das Galáxias (1979), Douglas Adams
33. Mayombe (1979), Pepetela
34. A Cor Púrpura (1982), Alice Walker
35. A casa dos Espíritos (1982), Isabel Allende
36. O Conto da Aia (1985), Margaret Atwood
37. Como Água para Chocolate (1989), Laura Esquivel
38. Harry Potter e a Pedra Filosofal (1997), J. K. Rowling
39. O Caçador de Pipas (2003), Khaled Hosseini
40. Não me Abandone Jamais (2005), Kazuo Ishiguro